Basta colocar um alimento desconhecido no prato para as crianças olharem aquilo como se fosse um alienígena. A recusa é imediata. Quando elas ainda são bebês, o desprezo pelo novo alimento acontece de maneira mais, digamos, rudimentar: é sumariamente cuspido para fora da boca. Não é um problema. Não é doença. Não precisa de tratamento. A maioria (cerca de 77%) dos bebês e crianças têm neofobia alimentar, receio ao alimento novo. É um fenômeno natural do crescimento e estaria ligado à necessidade de sobreviver ao ambiente, pois nunca se sabe se o alimento novo é seguro ou venenoso. Outras razões, ligadas ao comportamento e ao exercício do poder infantil de querer determinar o que comer, explicaria a recusa. Se eles não aceitam, isso não quer dizer que os pais têm de desistir de oferecer.
Fonte: Revista Crescer
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